Beleza inconfundivel
E' teu olhar de criança
Se pode ver ate' o fundo
Um ar de inocencia
Perdido em eternas lembranças
De tudo que sofrestes
Desde que te abandonaram
Agora sozinho debaixo da marquize
Jogado como um trapo
Não eres outro negro ou mulato
Conservas o tem olhar de menino
Violado,
Drogado,
Despido
E cuspido
Desejas morrer
Não sabes como
E se tornar um cupido
Sair por ai' flexando
Corações amargurados
Para ver se amam
Outros que como tu
Continuam desprezados
(Bolivia-oct 1992)
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